No dia em que terminou a primeira semana de negociações em Cancún (ontem, domingo, 5 de Dezembro), um grupo de activistas da WWF desenhou o planeta Terra com velas, numa acção simbólica de sensibilização.
Foto: Gerardo Garcia/Reuters
Com o aproximar da Conferência Climática de Cancún, que arranca amanhã no México, a WWF divulgou um relatório intitulado “Economias Emergentes – Como o mundo em desenvolvimento está a começar uma nova era de liderança climática”.
Este documento centra as atenções em cinco economias emergentes – Brasil, China, Índia, México e África do Sul – examinando as actuais tendências das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nestes países, as acções em curso para mitigar os impactos das alterações climáticas, as forças por detrás desses esforços e o próximo conjunto de acções necessárias para que estes países consigam fazer frente às alterações climáticas e suportar futuras reduções de emissões, a nível nacional e internacional .
Este relatório mostra que as economias emergentes já implementaram um vasto leque de medidas climáticas e que, em vários sectores, estas medidas são comparáveis aos esforços por parte dos países desenvolvidos, chegando mesmo, em alguns casos, a exceder o que estes últimos têm para oferecer.
Espera-se que este relatório elucide os países do Hemisfério Norte sobre o que já está a acontecer nas economias emergentes e para a possibilidade de estas serem parceiros no progresso dos próprios países desenvolvidos, enquanto fontes de inovação e aprendizagem. Esta poderá ser, ao mesmo tempo, uma forma de reconhecer que há ainda muito trabalho a ser feito, inclusivamente nessas economias emergentes, levantando um conjunto de perguntas chave para cada um desses países relativamente ao que eles precisam de fazer a partir de agora, quer a nível interno, quer no apoio às negociações internacionais.
Link para o Relatório:
http://assets.panda.org/downloads/emerging_economies_report_nov_2010.pdf