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Conferência de Copenhaga - 2009
Terça-feira, 7 de Dezembro de 2010

Quercus em directo hoje no Bom Dia Portugal (RTP) a partir de Cancún

A acompanhar a Cimeira do Clima em Cancún, Francisco Ferreira, vice-presidente da Quercus, esteve hoje em directo no Bom Dia Portugal da RTP, via telefone a partir do México. Uma intervenção que serviu para um balanço da Cimeira, já na sua segunda semana de negociações, e também para traçar as expectativas de desfecho agora que se aproximam os dias cruciais.

 

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por Quercus às 11:19
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Sexta-feira, 3 de Dezembro de 2010

Quercus em Cancún

Protestos no aeroporto de Barajas devido ao atraso na partida

 

A Quercus já está na COP16 após uma viagem complicada. O voo de Madrid para Cancún partiu com um atraso superior a seis horas, situação que provocou o descontentamento dos pasageiros e levou mesmo à intervenção da polícia.

 

Cancunmesse, um dos dois locais onde decorre a COP16

 

Se as ligações à Internet ajudarem, daremos conta da evolução dos trabalhos e de alguns dos muitos eventos paralelos ao longo dos próximos dias.

por Quercus às 22:40
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Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010

Entrevista do Correio da Manhã a Francisco Ferreira em dia de arranque da COP16

Discurso Directo
“Impactos sentir-se-ão com mais intensidade”

Francisco Ferreira, Dirigente da Quercus, fala sobre as expectativas da Cimeira da ONU para alterações climáticas.

 

 

Correio da Manhã – Quem serão os protagonistas da cimeira que hoje começa no México?
Francisco Ferreira –
Serão os mesmos do ano passado, na Cimeira de Copenhaga: os Estados Unidos, a China, o Japão e a Europa.

– A China e os Estados Unidos são os que mais poluem...

– Há uma grande guerra entre Estados Unidos e China. Os norte--americanos dizem que a China deve fazer um esforço maior na redução da emissão de gases por serem o principal poluidor. A China acusa os Estados Unidos de não terem ratificado Quioto e dizem que ainda estão muito longe da média de emissões per capita.

– Qual o papel do Japão e da Europa?

– O Japão não quer comprometer-se a um acordo se as grandes potências ficarem de fora. A Europa tem perdido a sua liderança negocial e agora aparece fragilizada com as posições de Itália e Polónia que se opõem a uma redução superior a 20% até 2020.

– O que se estava a preparar para a Cimeira de Cancún?

– Em Copenhaga preparou-se um cenário de dois caminhos: um era prolongar Quioto para quem estava em Quito, o outro passava por criar um acordo paralelo para os países que não ratificaram o protocolo.

– Isso será possível?

– Com as dificuldades que se anunciam, estamos a ir num caminho no qual os impactos das alterações climáticas se vão fazer sentir com mais intensidade. Pode ser uma cimeira importante. Se não sair nada dentro destes dois caminhos, teremos de pensar em cenários ainda mais pessimistas do que os já existentes.

– Portugal vai cumprir Quioto?

– Fizemos um grande esforço, em especial nas energias renováveis. Vamos cumprir Quioto, com uma pequena margem, muito à custa da crise económica que reduziu bastante a produção e a consequente emissão de gases com efeito de estufa.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/ciencia/tecnologia/impactos-sentir-se-ao-com-mais-intensidade

por Quercus às 17:01
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Domingo, 28 de Novembro de 2010

Quercus na Cimeira do Clima em Cancún que começa hoje, 29/11

Depois do falhanço de Copenhaga, é ainda mais premente definir o caminho para um Acordo na África do Sul em 2012

Começa hoje, segunda-feira, dia 29 de Novembro, em Cancún no México, e prolonga-se até dia 10 de Dezembro (eventualmente estendendo-se até sábado, dia 11), a Cimeira anual das Nações Unidas designada por Conferência das Partes sobre Alterações Climáticas. Esta 16ª Conferência das Partes (COP16) deve significar um passo sólido para um acordo justo, ambicioso e vinculativo a ser assinado na 17ª COP, na África do Sul, que terá lugar no final de 2011.

Sem os Estados Unidos e com uma Europa enfraquecida, o que fazer?

A situação política nos Estados Unidos, com a perda de maioria democrata no Congresso sem maioria absoluta no Senado, torna praticamente impossível a adesão do país a um modelo com as características do Protocolo de Quioto. Por outro lado, a União Europeia tem dois países (Itália e Polónia) fortemente opositores a uma redução das emissões de gases com efeito de estufa superior a 20% em 2020, com base nas emissões de 1990. Uma redução entre 25 a 40% para o período de tempo referido por parte dos países desenvolvidos é uma condição fundamental assinalada pela comunidade científica para limitar o aquecimento global. Este esforço deverá ser doméstico e não recorrendo a projectos de redução de emissões em países em desenvolvimento. Assim, uma meta mais ambiciosa, na ordem dos 30% de redução, não será anunciada pela União Europeia durante a Conferência, apesar de em 2009 já estarmos praticamente nos 20% de redução propostos para 2020.


Um dos aspectos fundamentais da política climática é a necessidade de clareza sobre o quadro jurídico e o caminho a seguir. A COP 16 deve estabelecer um mandato que esclareça o formato jurídico cujo resultado deverá ser acordado na COP 17.

Este formato jurídico e o futuro dos compromissos climáticos após 2012 passam por dois caminhos, um correspondendo à continuação do Protocolo de Quioto e dos seus princípios, e outro por um acordo complementar. O mandato legal deve assim, no mínimo, incluir um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto e um acordo complementar no âmbito da Acção de Cooperação a Longo Prazo (LCA, na sigla em inglês), incluindo ainda compromissos de mitigação comparáveis por parte dos Estados Unidos da América, compromissos financeiros por parte de países desenvolvidos e acções nos países em desenvolvimento.


Estes dois eixos devem produzir um resultado juridicamente vinculativo e executável, em concordância com o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas.

A COP 16 deve também delinear um cronograma, um plano de trabalhos, o número de reuniões e organizar-se para garantir a segurança das negociações.

Adicionalmente, a COP 16 deve começar a planear as negociações dos compromissos para além do próximo período de compromisso, prefigurando um processo fundamentado pelos dados científicos mais recentes, incluindo o futuro 5º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), terminando o mais tardar em 2015.

 

Ver comunicado na íntegra aqui.


Documentos relacionados:

O que é preciso fazer em Cancún - Visão das ONGs

Documento base da Rede Internacional de Acção Climática sobre a COP16

 

Lisboa, 29 de Novembro de 2010

A Direcção Nacional da
Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza

por Quercus às 23:43
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Sexta-feira, 26 de Novembro de 2010

«Associações ambientalistas esperam avanços, mas duvidam de acordo global em Cancún»

Na Lusa: "O consenso sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa relacionadas com a desflorestação e degradação das florestas pode avançar na conferência de Cancún, mas associações ambientalistas duvidam que seja conseguido um acordo global para continuar Quioto.

A Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas inicia-se na segunda-feira em Cancún, México, e tem como objetivo chegar a um acordo mundial para definir um novo regime que suceda ao protocolo de Quioto, a vigorar até 2012.

As expetativas da associação ambientalista Quercus, que vai estar representada na reunião, 'é que seja conseguido um avanço num segundo período de comprometimento do protocolo de Quioto' para haver uma continuidade." [notícia integral via Correio do Minho]

por Quercus às 00:55
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Sábado, 9 de Outubro de 2010

Festa de Acção Global no dia 10/10/10

A Quercus associa-se no próximo domingo à campanha 350.org para assinalar o evento 10/10/10, realizando duas iniciativas simbólicas: em Lisboa, uma concentração de bicicletas junto do Padrão dos Descobrimentos, pelas 15h30, para "desenhar" o número 350 visto do céu; em Beja, a plantação de 350 azinheiras numa antiga lixeira ilegal. A participação é livre. Contamos consigo!

Acção de Lisboa

Quantas bicicletas são precisas para formar o número 350 visto do céu? Traga a sua e venha descobrir! No dia 10 de Outubro de 2010, pelas 15h30, o objectivo é reunir o máximo de “ciclistas”, amadores ou profissionais, junto do Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, e desenhar um 350 bastante original que sensibilize para o problema das alterações climáticas.

Marque o Domingo 10/10/10 na agenda, traga uma camisola branca e um capacete colorido e pedale com a família ou amigos até Belém para celebrar um futuro climático com menos CO2!

Porquê um 350?
Porque 350 partes por milhão é o nível seguro de concentração máxima de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera para que seja possível manter a temperatura global do planeta longe das alterações climáticas e abaixo dos 2ºC de aquecimento global. A actual concentração é de 390 partes por milhão CO2.

Porquê com bicicletas?
Porque a mobilidade sustentável é um ponto fundamental no combate às alterações climáticas. Porque queremos cidades com melhor qualidade do ar e menos carros. Dê o exemplo já hoje e traga a sua bicicleta nos transportes colectivos, seja o comboio, o autocarro ou o metropolitano!

Porquê 10/10/10?
O movimento internacional 350.org associou-se à coordenação do 10/10/10, um evento que pretende ser o maior dia de acção global de sempre na luta contra as alterações climáticas, com diversos eventos a ocorrer no domingo, 10 de Outubro de 2010, em mais de 140 países de todo o mundo. A Quercus junta-se uma vez mais a esta iniciativa e pretende mobilizar os portugueses para colocarem Lisboa no mapa do 10/10/10!

O que aconteceu no ano passado?
No dia 24 de Outubro de 2009, 144 cidades de todo o mundo, entre as quais Lisboa e Gaia, juntaram-se numa Acção Global pelo Clima fazendo 350 humanos como forma de reivindicar, aos líderes mundiais, medidas concretas para a resolução da crise climática.

Mais informações: Sara Campos (932036959; 213462210; saracampos@quercusancn.pt)

Acção de Beja

Arregace as mangas e venha fazer parte de uma plantação simbólica de 350 azinheiras, uma espécie autóctone, a decorrer também no próximo domingo, dia 10 de Outubro, pelas 14 horas, no local da antiga lixeira da Salvada.

Ponto de encontro: Parque de estacionamento do Parque de Feiras (Ovibeja), com transporte e lanche oferecido pela organização. Indicações para quem chega por transporte próprio: tomar a saída de Beja com a rotunda do Pastor (monumento em pedra) em frente ao Nerbe (Núcleo empresarial de Beja).

Mais informações: Alexandre Pereira (961711234; bejaevora@quercus.pt)

Em Portugal e no Mundo

Para além da Quercus, muitas outras organizações, associações ou grupos de cidadãos estão a unir esforços para assinalar este Dia de Acção Global. Em Portugal, contam-se já mais de 60 eventos de norte a sul. Na Europa, quase todos os países vão registar iniciativas. No Mundo, serão mais de 7000 eventos, em 189 países. Poderá conhecê-los a todos em: www.350.org

por Quercus às 19:00
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