Ninguém sabe. Mas a European Climate Foundation propõe-nos uma viagem de 40 anos até lá.
Aqui ficam alguns dos possíveis acontecimentos que marcam esse percurso no tempo:
Uma taxa de carbono para 2012? Pico mundial de petróleo em 2019? Introdução de portagens de carbono em 2022? Será possível em 2026 o Reino Unido cortar as suas emissões de carbono em 70%? E Frankfurt ser a primeira cidade carbono-zero em 2033?
Tudo para chegar a 2050 com a Europa a ser o primeiro continente neutro em carbono.
Veja o vídeo:
A European Climate Foundation lançou um novo estudo sobre o Sistema Europeu de Energia no futuro – Roadmap 2050 - que pretende trazer uma nova ambição e compreensão para este debate.
Discutido em Lisboa, numa conferência organizada pelo Programa Gulbenkian Ambiente, no passado dia 9 de Novembro, este estudo foi classificado por alguns dos oradores como dos melhores trabalhos já realizados neste âmbito.
A Rede de Acção Climática (CAN) – Europa lançou um relatório que mostra serem possíveis reduções de 80% nas emissões na indústria europeia, usando as mais recentes tecnologias disponíveis e sem prejudicar a competitividade europeia.
Este relatório evidencia os detalhes tecnológicos para alcançar este nível de redução de emissões em três das indústrias mais importantes da Europa - papel, cimento e siderurgia – sem que isso resulte em perda de competitividade ou emprego.
Para evitar as consequências mais graves das alterações climáticas, é necessário que os países desenvolvidos reduzam as suas emissões entre 80-95% até 2050, comparando com os níveis de 1990. O relatório encomendado pela CAN – Europa mostra que esta redução é possível com tecnologias já existentes ou em fase piloto/demonstração, que irão atingir a maturidade no mercado 2020 e 2030.