Apenas um terço das políticas climáticas necessárias para cortar as emissões na União Europeia, entre 80 e 95% até 2050, estão já hoje implementadas.
A WWF e a Ecofys lançaram um site onde se pode seguir as políticas climáticas europeias – The Climate Policy Tracker. Este site fornece uma visão geral da situação política de cada Estado-Membro, descriminando também por sector (transportes, energia, industria, edifícios, floresta e agricultura).
83 indicadores avaliam o impacto das políticas climáticas, se estão no caminho na redução de emissões ou, se pelo contrário, são contraproducentes para o objectivo a que se destinam.
Portugal aparece com a mesma má classificação da maioria dos outros países europeus, estando acima da Grécia e abaixo da Irlanda.
A European Climate Foundation lançou um novo estudo sobre o Sistema Europeu de Energia no futuro – Roadmap 2050 - que pretende trazer uma nova ambição e compreensão para este debate.
Discutido em Lisboa, numa conferência organizada pelo Programa Gulbenkian Ambiente, no passado dia 9 de Novembro, este estudo foi classificado por alguns dos oradores como dos melhores trabalhos já realizados neste âmbito.
A Rede de Acção Climática (CAN) – Europa lançou um relatório que mostra serem possíveis reduções de 80% nas emissões na indústria europeia, usando as mais recentes tecnologias disponíveis e sem prejudicar a competitividade europeia.
Este relatório evidencia os detalhes tecnológicos para alcançar este nível de redução de emissões em três das indústrias mais importantes da Europa - papel, cimento e siderurgia – sem que isso resulte em perda de competitividade ou emprego.
Para evitar as consequências mais graves das alterações climáticas, é necessário que os países desenvolvidos reduzam as suas emissões entre 80-95% até 2050, comparando com os níveis de 1990. O relatório encomendado pela CAN – Europa mostra que esta redução é possível com tecnologias já existentes ou em fase piloto/demonstração, que irão atingir a maturidade no mercado 2020 e 2030.