Os 21 elementos da delegação portuguesa que participaram na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, COP16, em Cancún, entre eles dois membros da Quercus, compensaram a poluição carbónica da deslocação através do apoio a projectos sustentáveis.
O cálculo e a compensação das emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) da delegação ficaram a cargo do sistema e)mission da empresa TerraSystemics. O estudo contabilizou as emissões das viagens de avião, das viagens em Cancún e do alojamento, cujo valor global atingiu as 96,63 toneladas de CO2 equivalente.
Esta pegada ecológica equivale ao consumo de electricidade de 140 lares portugueses durante um ano; à pegada anual de uma frota de 25 viaturas; ou a um volume de dióxido de carbono equivalente a 19 balões de ar quente.
As 96,63 toneladas de CO2eq foram compensadas através do cancelamento de créditos de carbono de projectos que reduzem as emissões e contribuem para a sustentabilidade em países em vias de desenvolvimento, no âmbito do Protocolo de Quioto. Foram apoiados projectos no Brasil, no Quénia e na África do Sul.
No Brasil, a e)mission apoia três pequenas fábricas de cerâmica que substituíram o combustível tradicional (fuel) pela biomassa renovável. Na África do Sul, o projecto consiste na recolha e compostagem de resíduos verdes recolhidos na Cidade do Cabo. E no Quénia é apoiada a produção e distribuição de fogões domésticos eficientes. Mais informações em www.e-missionneutral.com.