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Conferência de Copenhaga - 2009
Terça-feira, 7 de Dezembro de 2010

Primeira tarde de discursos seguida com atenção

Não há muitos monitores no Cancunmesse a transmitir os trabalhos que decorrem no hotel Moon Palace, mas agora que começou o segmento de alto-nível da COP, as atenções centram-se nos discursos dos líderes presentes em Cancún.

 

 

 

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por Quercus às 23:07
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Frases marcantes da sessão de abertura do segmento de Alto-Nível da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (7/Dez., 15.00h – 16.20h)

Atenções centradas nos monitores do Cancunmesse

 

"Pode o mundo responder? A resposta, meus amigos está aqui, nas vossas mãos.", Christiana Figueres, Secretária Executiva da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas

 

"Cancún tem que ser uma ruptura!”,“Os esforços até agora têm sido insuficientes.", "Precisamos de progresso em todas as frentes.", Ban Ki-Moon, Secretário Geral das Nações Unidas

 

"Acreditamos no valor do sistema multilateral e da lei internacional para resolver os problemas da humanidade como espécie", "Não podemos esperar mais! Se não actuarmos já, as alterações climáticas serão uma tragédia.", Felipe Calderón, Presidente do México

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por Quercus às 22:23
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Segmento de alto nível prestes a começar

Foto: Luís Galrão/QUERCUS

Começa dentro de instantes o segmento de alto nível da COP16, o período das negociações em que intervirão os líderes políticos presentes em Cancún. Os trabalhos podem ser acompanhados em directo aqui ou através do twitter da Quercus.

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por Quercus às 21:00
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Fantástico China, mas é mesmo de uma meta vinculativa de emissões que estamos a falar? E agora Japão? E agora EUA?

A China, não através do Ministro dos Negócios Estrangeiros mas de um enviado presente na conferência, afirmou ontem a intenção de que nas decisões a tomar em Cancún, se tome nota que o seu país aceita uma “decisão vinculativa” por parte da Conferência das Partes. Clarificando um pouco, mas infelizmente não ainda o suficiente, aparentemente a China está disposta, mesmo como país em desenvolvimento e não obrigado a tal no quadro das decisões de Bali em 2007, a aceitar um carácter vinculativo das ofertas (pledges) presentes nessa decisão. Para tal, porém, os países do Protocolo de Quioto terão de se comprometer a metas para um segundo período de cumprimento, os EUA deverão ter uma intenção de redução de emissões no quadro da Convenção (já que não fazem parte de Quioto, tal será através das decisões do grupo de trabalho ad hoc sobre acções de cooperação delongo prazo – LCA da sigla em inglês), com o mesmo vínculo que a China assuma, e as acções dos outros países em desenvolvimento deverão ser consideradas “voluntárias”.

 

Se realmente (e nestas negociações nunca a transparência é absoluta…) esta é a mensagem da China, então há claramente uma significativa mudança no jogo negocial. Mesmo que de forma cautelosa, este facto põe uma enorme pressão sobre os EUA que não aceitam qualquer compromisso vinculativo precisamente com a desculpa de que a China também os deverá ter, e o Japão, que se recusa a ter metas num segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto, tem de mudar a sua decisão porque é uma das condições para este avanço da China

Mais ainda, será que a Índia, o Brasil e a África do Sul não poderão vir a tomar igual posição que a China?

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por Quercus às 19:41
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Quertoon

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por Quercus às 19:08
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Quercus em directo hoje no Bom Dia Portugal (RTP) a partir de Cancún

A acompanhar a Cimeira do Clima em Cancún, Francisco Ferreira, vice-presidente da Quercus, esteve hoje em directo no Bom Dia Portugal da RTP, via telefone a partir do México. Uma intervenção que serviu para um balanço da Cimeira, já na sua segunda semana de negociações, e também para traçar as expectativas de desfecho agora que se aproximam os dias cruciais.

 

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por Quercus às 11:19
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2,0 ou 1,5 ºC?

Ilustração de Hwan Lee (Coreia) - Bienal Internacional del Cartel en México

 

Será que é necessário muitos dos delegados aqui presentes em Cancún irem ao oftalmologista? A "visão partilhada" está com uma nuvem alarmante… A ciência diz-nos que um aumento de temperatura superior a 1,5 ºC por comparação com o período pré-industrial resultará em substanciais danos ambientais e consequências socioeconómicas muito negativas. Os 2 ºC inicialmente assumidos como limite para que não haja alterações consideradas catastróficas já não faz sentido face aos novos dados. Porém, não olhando para a investigação recente, o novo texto negocial do grupo de trabalho sobre acção de cooperação de longo prazo (LCA, na sigla em inglês), do segmento da conferência em que participam todos os países e não apenas os aderentes ao Protocolo de Quioto, deixou de fazer qualquer referência à meta de 1,5 ºC. Mais ainda, não menciona nenhuma concentração específica de gases na atmosfera e não menciona também 2015 como o ano de pico de emissões para atingir o objectivo de limitar o aumento da temperatura.

 

À superfície, as negociações são entre nações. Mas a negociação real é entre a sociedade humana numa mão e a física e a química noutra. Precisamente a física e a química puseram as suas cartas na mesa. Uma atmosfera com mais de 350 partes por milhão (ppm) de CO2 e um aumento de temperatura superior a 1,5 ºC são incompatíveis com a sobrevivência de muitas nações presentes na Cimeira. De facto, mais de 100 países reconheceram estas evidências científicas e adoptaram estas metas.

 

O negócio tem assim de ser feito com o próprio clima, e o clima não discute... Cabe assim aos países descobrirem como assegurar este limite mínimo. Uma revisão das metas de emissões a ser efectuada apenas em 2015 como se propõe no texto é obviamente demasiado distante, e vamo-nos arrepender quando já for tarde demais. Por isso, só é preciso ter a tão propalada visão para implementar as medidas que nos permitam atingir os objectivos críticos mencionados, no que respeita quer ao aumento da temperatura, quer à concentração máxima de dióxido de carbono na atmosfera.

por Quercus às 05:53
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Fórum da Juventude sobre Alterações Climáticas

 

Enquanto continuam a chegar a Cancún os líderes políticos que estarão presentes no segmento de alto nível que encerra a COP16, jovens de vários pontos do Mundo reuniram-se na Vila das Alterações Climáticas para preparar a sua própria declaração. “O problema do clima é o nosso desafio, pelo que nos próximos três dias vamos preparar uma lista das nossas reivindicações para entregar aos líderes que irão reunir no Moon Palace”, explica Sebastián de Lara, responsável pelo Fórum da Juventude sobre Alterações Climáticas.

 

No primeiro dia do evento, esta segunda-feira, foi feito um balanço da COP16 e partilhados alguns projectos realizados por jovens. Foram também ouvidos convidados como Don Henry, fundador da Australian Conservation Foundation, um ambientalista que apelou às seis dezenas de particpantes que não baixassem os braços. “Aprendemos com a história que cada passo é importante, mesmo quando são necessários muitos anos para mudar. Veja-se o caso da escravatura ou, mais recentemente, a batalha pela protecção da camada de ozono. A COP16 pode não produzir o ansiado acordo vinculativo, mas irá certamente produzir passos importantes”, disse.

 

Como exemplo de que a perseverança compensa, Michaela Hogenboom, do Conselho Holandês da Juventude (NJR) deu o exemplo de sucesso, já nesta COP, na área da educação e sensibilização para as alterações climáticas. “Ao fim de seis anos conseguimos que aqui em Cancún fosse tomada uma decisão importante numa reunião de 90 minutos. Todas as nossas reivindicações em matéria de educação e participação estão lá, mas o documento ainda terá de ser aprovado em plenário. No entanto, já é uma prova de que a participação da juventude é fundamental”.

 

O Fórum da Juventude sobre Alterações Climáticas prolonga-se até quarta-feira na Vila das Alterações Climáticas, um dos três locais onde decorrem iniciativas no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. No Cancunmesse estão instaladas as ONG e parte das delegações, enquanto que no hotel Moon Palace decorrem as negociações da Conferência das Partes (COP16).

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por Quercus às 05:50
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