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Conferência de Copenhaga - 2009
Terça-feira, 30 de Novembro de 2010

Roadmap 2050 – Um guia para uma Europa Baixa em Carbono

A European Climate Foundation lançou um novo estudo sobre o Sistema Europeu de Energia no futuro – Roadmap 2050 - que pretende trazer uma nova ambição e compreensão para este debate.

 

Discutido em Lisboa, numa conferência organizada pelo Programa Gulbenkian Ambiente, no passado dia 9 de Novembro, este estudo foi classificado por alguns dos oradores como dos melhores trabalhos já realizados neste âmbito.

 

Roadmap 2050 em http://www.roadmap2050.eu

 

por Quercus às 16:49
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Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010

Já começou a COP16

Emissão em directo aqui (webcast).

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por Quercus às 17:27
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Entrevista do Correio da Manhã a Francisco Ferreira em dia de arranque da COP16

Discurso Directo
“Impactos sentir-se-ão com mais intensidade”

Francisco Ferreira, Dirigente da Quercus, fala sobre as expectativas da Cimeira da ONU para alterações climáticas.

 

 

Correio da Manhã – Quem serão os protagonistas da cimeira que hoje começa no México?
Francisco Ferreira –
Serão os mesmos do ano passado, na Cimeira de Copenhaga: os Estados Unidos, a China, o Japão e a Europa.

– A China e os Estados Unidos são os que mais poluem...

– Há uma grande guerra entre Estados Unidos e China. Os norte--americanos dizem que a China deve fazer um esforço maior na redução da emissão de gases por serem o principal poluidor. A China acusa os Estados Unidos de não terem ratificado Quioto e dizem que ainda estão muito longe da média de emissões per capita.

– Qual o papel do Japão e da Europa?

– O Japão não quer comprometer-se a um acordo se as grandes potências ficarem de fora. A Europa tem perdido a sua liderança negocial e agora aparece fragilizada com as posições de Itália e Polónia que se opõem a uma redução superior a 20% até 2020.

– O que se estava a preparar para a Cimeira de Cancún?

– Em Copenhaga preparou-se um cenário de dois caminhos: um era prolongar Quioto para quem estava em Quito, o outro passava por criar um acordo paralelo para os países que não ratificaram o protocolo.

– Isso será possível?

– Com as dificuldades que se anunciam, estamos a ir num caminho no qual os impactos das alterações climáticas se vão fazer sentir com mais intensidade. Pode ser uma cimeira importante. Se não sair nada dentro destes dois caminhos, teremos de pensar em cenários ainda mais pessimistas do que os já existentes.

– Portugal vai cumprir Quioto?

– Fizemos um grande esforço, em especial nas energias renováveis. Vamos cumprir Quioto, com uma pequena margem, muito à custa da crise económica que reduziu bastante a produção e a consequente emissão de gases com efeito de estufa.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/ciencia/tecnologia/impactos-sentir-se-ao-com-mais-intensidade

por Quercus às 17:01
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Domingo, 28 de Novembro de 2010

Quercus na Cimeira do Clima em Cancún que começa hoje, 29/11

Depois do falhanço de Copenhaga, é ainda mais premente definir o caminho para um Acordo na África do Sul em 2012

Começa hoje, segunda-feira, dia 29 de Novembro, em Cancún no México, e prolonga-se até dia 10 de Dezembro (eventualmente estendendo-se até sábado, dia 11), a Cimeira anual das Nações Unidas designada por Conferência das Partes sobre Alterações Climáticas. Esta 16ª Conferência das Partes (COP16) deve significar um passo sólido para um acordo justo, ambicioso e vinculativo a ser assinado na 17ª COP, na África do Sul, que terá lugar no final de 2011.

Sem os Estados Unidos e com uma Europa enfraquecida, o que fazer?

A situação política nos Estados Unidos, com a perda de maioria democrata no Congresso sem maioria absoluta no Senado, torna praticamente impossível a adesão do país a um modelo com as características do Protocolo de Quioto. Por outro lado, a União Europeia tem dois países (Itália e Polónia) fortemente opositores a uma redução das emissões de gases com efeito de estufa superior a 20% em 2020, com base nas emissões de 1990. Uma redução entre 25 a 40% para o período de tempo referido por parte dos países desenvolvidos é uma condição fundamental assinalada pela comunidade científica para limitar o aquecimento global. Este esforço deverá ser doméstico e não recorrendo a projectos de redução de emissões em países em desenvolvimento. Assim, uma meta mais ambiciosa, na ordem dos 30% de redução, não será anunciada pela União Europeia durante a Conferência, apesar de em 2009 já estarmos praticamente nos 20% de redução propostos para 2020.


Um dos aspectos fundamentais da política climática é a necessidade de clareza sobre o quadro jurídico e o caminho a seguir. A COP 16 deve estabelecer um mandato que esclareça o formato jurídico cujo resultado deverá ser acordado na COP 17.

Este formato jurídico e o futuro dos compromissos climáticos após 2012 passam por dois caminhos, um correspondendo à continuação do Protocolo de Quioto e dos seus princípios, e outro por um acordo complementar. O mandato legal deve assim, no mínimo, incluir um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto e um acordo complementar no âmbito da Acção de Cooperação a Longo Prazo (LCA, na sigla em inglês), incluindo ainda compromissos de mitigação comparáveis por parte dos Estados Unidos da América, compromissos financeiros por parte de países desenvolvidos e acções nos países em desenvolvimento.


Estes dois eixos devem produzir um resultado juridicamente vinculativo e executável, em concordância com o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas.

A COP 16 deve também delinear um cronograma, um plano de trabalhos, o número de reuniões e organizar-se para garantir a segurança das negociações.

Adicionalmente, a COP 16 deve começar a planear as negociações dos compromissos para além do próximo período de compromisso, prefigurando um processo fundamentado pelos dados científicos mais recentes, incluindo o futuro 5º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), terminando o mais tardar em 2015.

 

Ver comunicado na íntegra aqui.


Documentos relacionados:

O que é preciso fazer em Cancún - Visão das ONGs

Documento base da Rede Internacional de Acção Climática sobre a COP16

 

Lisboa, 29 de Novembro de 2010

A Direcção Nacional da
Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza

por Quercus às 23:43
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Relatório da WWF alerta para papel das Economias Emergentes na luta contra as Alterações Climáticas




Com o aproximar da Conferência Climática de Cancún, que arranca amanhã no México, a WWF divulgou um relatório intitulado “Economias Emergentes – Como o mundo em desenvolvimento está a começar uma nova era de liderança climática”.


Este documento centra as atenções em cinco economias emergentes – Brasil, China, Índia, México e África do Sul – examinando as actuais tendências das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nestes países, as acções em curso para mitigar os impactos das alterações climáticas, as forças por detrás desses esforços e o próximo conjunto de acções necessárias para que estes países consigam fazer frente às alterações climáticas e suportar futuras reduções de emissões, a nível nacional e internacional .

 

Este relatório mostra que as economias emergentes já implementaram um vasto leque de medidas climáticas e que, em vários sectores, estas medidas são comparáveis aos esforços por parte dos países desenvolvidos, chegando mesmo, em alguns casos, a exceder o que estes últimos têm para oferecer.

 

Espera-se que este relatório elucide os países do Hemisfério Norte sobre o que já está a acontecer nas economias emergentes e para a possibilidade de estas serem parceiros no progresso dos próprios países desenvolvidos, enquanto fontes de inovação e aprendizagem. Esta poderá ser, ao mesmo tempo, uma forma de reconhecer que há ainda muito trabalho a ser feito, inclusivamente nessas economias emergentes, levantando um conjunto de perguntas chave para cada um desses países relativamente ao que eles precisam de fazer a partir de agora, quer a nível interno, quer no apoio às negociações internacionais.

 

Link para o Relatório:
http://assets.panda.org/downloads/emerging_economies_report_nov_2010.pdf

por Quercus às 12:57
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Sábado, 27 de Novembro de 2010

Associações ambientalistas aplaudem proposta da Comissão Europeia em restringir fácil acesso a créditos de compensação de carbono a partir de 2013

 

A Comissão Europeia publicou no passado dia 25 de Novembro a sua muito esperada proposta de restrição relativamente ao acesso fácil a créditos de compensação de carbono através de projectos de eliminação de gases industriais dentro Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE). Esta proposta surge no seguimento de uma série de escândalos que envolveram falsos créditos de compensação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM, na sigla em inglês).

 

As associações ambientalistas no quadro da Rede Europeia de Acção Climática, da qual a Quercus faz parte, aplaudem esta medida como sendo um primeiro passo na garantia de que o CELE não se torne um depósito para créditos de compensação de má qualidade que leve a um aumento das emissões globais de gases com efeito de estufa.

A proposta de regulamento apresentada, relativa a hidrofluorcarbonetos (HFC-23) e oxido nitroso (N2O) com uso industrial, propõe a total proibição da utilização de créditos gerados a partir de projectos de eliminação destes compostos no CELE, a partir de 1 de Janeiro de 2013.

Segundo Eva Filzmoser, Presidente da Organização Não-Governamental CDM Watch, “esta proposta representa um marco no que respeita à eliminação dos falsos créditos de carbono do sistema e ao aumento da eficácia ambiental do CELE”.

Não a um período de carência para a indústria à custa do clima

Nas últimas semanas, esta proposta foi sucessivamente adiada devido a pressões de uma pequena mas influente minoria de intervenientes industriais que pressionaram fortemente para o adiamento destas restrições nos gases industriais. “A Comissão manteve-se firme, colocando a integridade ambiental à frente dos interesses da indústria, o que é uma mais-valia para o processo político europeu”, afirmou Fionnuala Walravens, activista da Agência de Investigação Ambiental.

Proposta previne a retenção de créditos

Banir a utilização de créditos provenientes de gases industriais a partir de Janeiro de 2013 vai ao encontro das preocupações de que os créditos emitidos durante a actual fase do CELE (2008-2012) seriam transitados para a próxima fase (2013-2020). “Esperamos agora que os Estados Membros retenham a linguagem ambiciosa desta proposta”, disse Eva Filzmoser.

A proposta de regulamento nota que as medidas nela contidas estão de acordo com a posição do Comité das Alterações Climáticas, que deverá examinar a mesma em Dezembro.

 

Proposta de regulamento e documentos relacionados:

http://ec.europa.eu/clima/news/index_en.htm

por Quercus às 18:08
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Sexta-feira, 26 de Novembro de 2010

Novo relatório das Nações Unidas alerta para a diferença de emissões entre a ciência climática e o Acordo de Copenhaga

Um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (na sigla em inglês, UNEP) enuncia as hipóteses de manter a temperatura global abaixo dos 2o Celsius no século XXI.

Este relatório pretende informar governos e comunidade em geral sobre a progressão da resposta política às alterações climáticas, ao longo dos últimos doze meses e se estamos no caminho certo para atingir as metas necessárias.

Os compromissos assinados no Acordo de Copenhaga em Dezembro de 2009 são o ponto de partida deste documento. Neste momento, os compromissos assinados fazem crer que em 2020 as emissões de gases de efeito de estufa possam totalizar 49 gigatoneladas de CO2 equivalente.

A comunidade científica diz ser necessário que o pico de emissões ocorra nos próximos dez anos e que, em 2020, as emissões globais não ultrapassem os 44 gigatoneladas de CO2 equivalente. Num crescimento com base nas tendências actuais (ou cenário “business-as-usual), as emissões podem chegar às 56 gigatoneladas de CO2 equivalente.

A diferença de emissões entre o já acordado e o necessário corresponde a 5 gigatoneldas de CO2 equivalente. Estas emissões têm de ser suprimidas na próxima década e equivalem às emissões do transporte rodoviário em 2005, em todo o mundo.

O relatório pode ser encontrado em: http://www.unep.org/publications/ebooks/emissionsgapreport/

por Quercus às 13:56
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«Associações ambientalistas esperam avanços, mas duvidam de acordo global em Cancún»

Na Lusa: "O consenso sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa relacionadas com a desflorestação e degradação das florestas pode avançar na conferência de Cancún, mas associações ambientalistas duvidam que seja conseguido um acordo global para continuar Quioto.

A Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas inicia-se na segunda-feira em Cancún, México, e tem como objetivo chegar a um acordo mundial para definir um novo regime que suceda ao protocolo de Quioto, a vigorar até 2012.

As expetativas da associação ambientalista Quercus, que vai estar representada na reunião, 'é que seja conseguido um avanço num segundo período de comprometimento do protocolo de Quioto' para haver uma continuidade." [notícia integral via Correio do Minho]

por Quercus às 00:55
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Quinta-feira, 25 de Novembro de 2010

Refeição Climática

Climate Dish

Como uma simples refeição caseira pode evocar vários cenários de catástrofes climáticas.

 

 

"Porque a fome no mundo é agravada pelas alterações climáticas"


Um vídeo de:
Germanwatch e Bread for the World
Ideias e Guião: Heiner Rosch and Peter Wedel
Realizador: Peter Wedel

www.eco-film.de

por Quercus às 13:10
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Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

Biocombustíveis: Impactos poderão ser muito elevados

Um estudo europeu mostra que o cumprimento da meta europeia para os biocombustíveis vai resultar em impactes ambientais significativos nos usos do solo e consequente aumento das emissões de gases com efeito de estufa, inclusive quando comparados com os combustíveis fósseis. Apresentado pelo Institute for European Environmental Policy (IEEP), o estudo vem fornecer novos dados relativamente aos impactes sobre o uso do solo e as alterações climáticas derivados dos biocombustíveis para os próximos dez anos.

 

Segundo este estudo, realizado a partir dos dados disponíveis nos Planos Nacionais de Acção para as Energias Renováveis (PNAER) de 23 Estados-Membros apresentados à Comissão Europeia (incluindo Portugal), a actual política europeia de biocombustíveis vai afectar até 6,9 milhões de hectares de florestas, pastagens e turfeiras para a produção agro-alimentar, como resultado da procura de biocombustíveis para cumprir a meta europeia em 2020.

 

Cerca de 73 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa poderão ser lançados para a atmosfera devido à alteração (indirecta) de uso do solo dos biocombustíveis. Estas emissões são equivalentes a um volume anual de tráfego nas estradas europeias de 26 milhões de veículos.

 

No caso de Portugal, se se recorrer à quantidade de biocombustíveis estimada pelo nosso Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis e transpondo os resultados do modelo europeu para o nosso país, seríamos responsáveis por alterações indirectas de uso do solo que afectariam até 150 mil hectares de ecossistemas naturais, com emissões anuais correspondentes de 1,6 milhões de toneladas de GEE, equivalentes a um volume anual de tráfego nas estradas portuguesas de 550 mil veículos. Esta extrapolação contempla apenas uma proveniência global de biocombustíveis à escala europeia, não sendo possível por agora saber em detalhe os impactes associados ao nosso país, que poderão ser maiores ou menores que as contas actuais, dependendo das origens futuras que venham a suportar a meta portuguesa.

 

Mais detalhes do estudo aqui.

por Quercus às 10:24
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Quarta-feira, 17 de Novembro de 2010

Portugal a trabalhar num roteiro para 2020

O Conselho de Ministros, no passado dia 11 de Novembro, aprovou um diploma de Ministros a elaboração do Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 e do Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2020.

 

Esta Resolução formaliza o início dos trabalhos para o desenvolvimento de instrumentos importantes da política das alterações climáticas: o Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020), os respectivos planos sectoriais de baixo carbono para cada ministério, e o Programa Nacional para as Alterações Climáticas para o período 2013-2020 (PNAC 2020).

 

 

por Quercus às 11:59
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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

Artigo PÚBLICO: "China já é o maior consumidor de energia"

10.11.2010
Ricardo Garcia

A China já é o maior consumidor mundial de energia, tendo ultrapassado os Estados Unidos em 2009, segundo dados preliminares da Agência Internacional de Energia (AIE). O consumo de energia per capita é, porém, maior nos EUA.

No cenário central da AIE, a procura de energia na China deverá subir 75 por cento até 2035 - representando mais de um terço (36 por cento) de todo o aumento no consumo energético mundial nesse período.

O crescimento no consumo mundial está estimado em 1,2 por cento ao ano, em média. Num cenário conservador, que leva em conta apenas as políticas energéticas actuais, o aumento seria de 1,4 por cento ao ano.

Num outro cenário, com medidas mais arrojadas para conter o aumento da temperatura média global a dois graus Celsius, o consumo cresceria menos - 0,7 por cento ao ano.

A maior parte do crescimento no consumo (93 por cento) ocorrerá nos países em desenvolvimento. Os combustíveis fósseis - petróleo, carvão e gás natural - continuarão a ser dominantes em 2035. Mas a sua parcela no bolo energético total cairá para 74 por cento, contra 81 por cento hoje.

As renováveis deverão dar um grande salto, segundo a AIE, aumentando a sua quota de sete por cento, em 2008, para 14 por cento, em 2035. O cenário central da AIE também antevê um crescimento, embora menor, da energia nuclear - que passará a responder por oito por cento do mix energético mundial.

A AIE assume uma subida do preço do barril de petróleo para 99 dólares (72 euros) em 2020 e 113 dólares (82 euros) em 2035, como reflexo dos custos crescentes da sua exploração.

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1465248

por Quercus às 17:49
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